sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

A Verdade


Há uma frase que por vezes me descreve.

Já a tenho guardada há algum tempo à espera do momento certo para a publicar.

Mas o certo é que deixei de acreditar que esse momento venha a existir como que se de uma coincidência se tratasse ou de destino já escritinho para mim. Assim resolvi fazer eu o meu momento.

"A verdade de outra pessoa
não está no que ela te revela,
mas naquilo que não pode revelar-te.
Portanto, se quiseres compreendê-la,
não escutes o que ela diz,
mas antes, o que não diz."

(Khalil Gibran)

Esta frase tem um dos mistérios que se esconde em mim e acredito que na maioria das pessoas que conheço.


Não me atrevo a generalizar ao ponto de dizer que existe, em maior ou em menor grau, em toda a gente que se preze e se intitule como gente. Mas tenho a audácia de dizer que, sim, consigo ver este sentido em quase toda a gente que conheço.

Há ainda uma música que associo a esta frase. Que fez ligação directa assim que a ouvi.

Talvez porque :


No meio do silêncio se pode por vezes sentir a verdade de um olhar.



“Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar

Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou

Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão

Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este gritoS
ão a história d'aquilo que sou “

(Maria Guinot)


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