quinta-feira, 17 de julho de 2014

É com as coisas pequenas que aprendemos as grandes.


É com as coisas pequenas que aprendemos as grandes.

É num beijo, num silêncio, num abraço, é num olhar e num sorriso, numa expressão, numa palavra, na cumplicidade, num gesto, num passo, num gosto de ti que aprendemos a amar.

E digo amar no verdadeiro sentido da palavra. Aprendemos a estar, a compreender, a respeitar, a olhar, a sentir, a cuidar…

São pequenos nadas da convivência que formam um todo. São com estes pequenos nadas que vamos aprendendo a encaixar-nos, são com estes pequenos nadas que vamos abrindo novos espaços dentro de nós.

Os pequenos gestos formam os alicerces dos grandes sentimentos.

Em sonho, tudo o que quero pertence-me.


Em sonho, tudo o que quero pertence-me. 

Tudo o que desejo é meu, tudo o que exijo, tenho. Tudo, mas tudo mesmo acontece como previsto e pode ser mudado a meu belo prazer, como peças de xadrez e de acordo com o jogo que é jogado no momento.

Adoro sonhar! Adoro alimentar o sonho e sonhar mais alto.

Pois bem, descobri que um sonho realizado é como um doce dentro de um recipiente de vidro difícil de abrir e que depois da primeira colherada se esborracha no chão, partindo-se em mil bocadinhos diferentes, deixando na boca um trago amargo do que foi experimentado e não teve tempo de ser saboreado. A digestão, essa fica difícil só de ver o que é bom ali aos nossos pés sem se conseguir aproveitar nadinha e, ainda, ter o trabalho acrescido de limpar os restos feios do que foi bonito e bom.

Diga-se a bem da verdade, que é um sentimento um tanto ou quanto estranho e frustrante. 

Mas há uma cerejinha no topo do bolo, a memória do que se provou. Bom! Muito bom! 

Mas o que foi já não é mais e o sonho antigo também já não volta.

Assim, resta-nos a substituição por um outro sonho. Alias é imperativo e inevitável. É a unica forma de se conseguir ultrapassar a frustação do anterior.

Que venham todos os sonhos do mundo, porque esses sim, não traem, não se estragam, não se vão embora, não viram as costas. Respondem, são previsíveis, confiáveis, saboreiam-se o tempo que se quiser, não caem, não se partem em mil pedacinhos.

Neste momento deixei de saber se quero que os meus sonhos se realizem.