quarta-feira, 30 de julho de 2008

Vida


Estou para aqui a olhar para o vazio, como sempre acontece quando fico em casa doente.

Mandam-me descansar e eu tento. Sou muito bem-mandada. Olho para a televisão, olho para o computador, olho para as revistas, leio o meu livro. Mas a impaciência é tanta que não consigo ver nada decentemente.

Devia aproveitar. Claro que devia!

Quantas vezes dizemos nós, que precisávamos de uns diazinhos em casa para descansar?

Tenho a grande oportunidade e começo a ficar doida logo no primeiro dia.

Mas o dia também não deu descanso, foi mesmo complicado. Notícias más, noticias menos más e umas boas.

Uma amálgama de sentimentos aos saltos, impaciência no limite e instabilidade emocional no seu auge. Não está fácil.

Às vezes parece que as coisas que já sabemos são postas à nossa frente outra vez, para nos lembrar de que é mesmo assim.

E, para não me esquecer, hoje a vida reforçou-me com todos os seus acontecimentos que:

Quando se perde uma coisa ganha-se outra, a única coisa que nos faz perder de vez é a morte.

A frase não está como devia, mas não consigo fazer melhor. Pelo menos hoje. Está tudo muito em cima.

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