As vezes, tenho saudades.
Saudades de coisas vividas e que tanto me deram.
Tanta coisa bonita, tanta felicidade, tantas recordações.
Sou eternamente agradecida a quem me dá coisas boas para lembrar e para recordar.
Sou eternamente agradecida a esta minha vida que tanto de bom me tem dado.
Só que às vezes perco-me. Perco-me em lembranças.
Ando atrás de momentos passados, como se eles se eternizassem no tempo.
Acontece que, por muito que gostasse, o tempo não pára.
Por muitas saudades que se tenha de coisas que já passaram, é preciso saber guarda-las.
Guarda-las bem guardadas, em lugar seguro e em caixinhas muito arrumadas (e bem arrumadas), nos sítios correctos, para que se possam recordar facilmente e quando é preciso.
Sabemos também que existem muito mais coisas que estão para vir.
É preciso não parar e confiar, não ficar à espera e enfrentar, é preciso correr atrás de outros e mais outros momentos que nos vão preencher.
É preciso acordar de frente para a vida e vive-la na sua simplicidade, sem receios, sem medos. Simplesmente viver.
“…para ser feliz é preciso ter
Esse céu azul na imensidão
É fazer das tristezas estrelas a mais
E do pranto uma canção…”
Esse céu azul na imensidão
É fazer das tristezas estrelas a mais
E do pranto uma canção…”
2 comentários:
Escreve tão bem, que me deixa absolutamente encantada! Gostava de dizer assim dessa maneira as coisas que muitas vezes sinto.
Neste texto, apenas sinto ou vejo de maneira diferente, o seu acreditar no prazer da vida. Ainda bem que descobri este seu espaço!.
M.Júlia
Obrigada M.Júlia,
Também gosto muito de saber que existe alguem neste nosso mundo que percebe o que quero dizer pois sinto-me muito mais acompanhada.
A nossa existência, apesar de muitas vezes cheia de pessoas à nossa volta, é solitária no que diz respeito aos sentimentos.E é aqui, neste espaço tão vazio, que muitas vezes precisamos de perceber que não estamos sós.
Obrigada pelas suas palavras.
Um beijinho e volte sempre.
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