sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Coisas Estranhas...


Vinha eu, muito sossegadinha, a caminho de casa quando o “Oceano Pacífico” interrompeu a sua emissão, e o meu sossego, para ler o pensamento da noite.

Então, a frase que deram para pensar é uma frase da Mafaldinha:

"O Amor leva-nos a fazer coisas estranhas"

Fiquei deveras espantada, não estava nada a ver a RFM a dar um pensamento da “Mafaldinha”.

Mafaldinha, sim! Aquela boneca argentina, saída dos livros dos anos 70, que conhecemos de toda a vida, que tem pensamentos e falas fantásticas e que chegam a fazer-nos rir!
Só que esta, de rir não tem nada. É uma frase sábia e sóbria que de facto me fez pensar.

É verdade sim. O Amor faz-nos fazer coisas estranhas. Tantas…

Coisas boas ou coisas más.

Digo coisas boas, quando nos gostamos de ver e sentir no papel que desempenhamos. Aquele em que saímos de nós para fazer o outro feliz, sem pensar e sem vacilar, sem medo e com toda a segurança do mundo. E quando essas atitudes têm um impacto que consideramos positivo e esperado. Isto é, quando conseguimos atingir os nossos objectivos, sejam eles o retorno ou somente a felicidade estampada.

Sentimos coisas más, muito más mesmo, quando não nos reconhecemos nas nossas atitudes e comportamentos. Quando eles não estão de acordo com o que sentimos, com o que somos, com o que queremos.

Hoje, esta frase vestiu-se em mim como uma luva, de pelica...

A vida tem destas coisas. Nunca saberemos porque é que as coisas são como são ou porque é que acontecem. São… Simplesmente, são!

4 comentários:

sum disse...

Comentário de amiga: diariamente mafalda filha, mafalda mana, mafalda fuca, mafalda F...
e ainda assim na rfm .....mafalda quino

ahahahah muito bommmm

Mike disse...

(gargalhada sonora)

sum disse...

Ah Mike não é para rir. Tanta Mafalda na minha vida já é sina :)

Nat-san disse...

sabemos porque as coisas são como são, apenas não as aceitamos, porque também sabemos que poderiam ser de outro jeito, o que nos sofuca é essa possibilidade não concretizada, é isso que me mata aos poucos, seria um bom consolo ter a certeza do impossivel, as coisas são assim, não havia outro jeito, minha consciência simplesmente se acalmaria e eu me moveria para o próximo assunto.