domingo, 8 de fevereiro de 2009
Pensamento
Não sou capaz de ser radical nas minhas decisões.
Ser radical para mim é uma forma de loucura, de fugir às responsabilidades, de fugir aos sentimentos, de fugir às realidades desta vida. É não aceitar que existem dois lados, é não aceitar que podemos estar errados, é não aceitar que os outros falham, é não aceitar que os outros têm o direito de pensar, de sentir ou de ser.
Não é querer agradar a gregos e a troianos, é essencialmente perceber que ferir os outros nos atinge directinho.
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4 comentários:
Não sei bem o que diga, Sum. Normalmente sou racional e ponderado nas minhas decisões e procuro consensos. Mas na minha vida, já houve momentos (não tão poucos assim e principalmente com assuntos muitíssimo sérios) em que fui radical. Para quê florear? já me divorciei 2 vezes e com filhos. O que é um divórcio senão uma decisão radical? Tudo isto para lhe dizer que não partilho da mesma opinião sobre o que diz "ser radical" para si. :)
Mike, não estava à espera de um comentário tão sério, tão ponderado e tão sentido sobre este post.
Acho que também já tomei algumas decisões radicais na minha vida, como toda a gente (mal de mim!... sou mulher, também tenho um diabinho cá dentro - Risos) Mas evito ou tento, até porque acho mesmo tudo o que eu disse. Não sou divorciada, nem separada, mas já vivi uns tantos divórcios e separações os suficientes para saber que nem todos os divórcios são decisões radicais. Apesar de todos eles terem sido decisões difíceis e muito penosas, principalmente quando existem filhos. Bem isto daria pano para mangas e muita discussão.
Não me leve tão a sério, Mike. São desabafos que vou tendo de momento e que têm um fundo daquilo que eu gostaria que fosse se o mundo fosse perfeito. Acontece que o mundo não é perfeito.
Já estou como a Fugi, se fosse não teria graça nenhuma. :)
Dava era pano para sobretudos... (risos)
Pois, já me tinha esquecido... se é mulher tem um diabinho aí dentro... (mais risos)
Há pois.risos)
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