sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sinais...




Sinais...

Indícios…Enigmas...Impenetrável… Incompreensível… Ilegível… Indecifrável…Escuridão...

Não sei ler os sinais que me mandam, aliás nunca os soube ler. A minha veia de índia está escondida por aí algures. Se é que existe. Desconfio que nem nunca existiu.

Os sinais enviados perdem-se no espaço, perdem-se no tempo.

Quantas vezes, me dei conta, meses, anos depois, que eles foram alterados na minha cabeça e tantas vezes interpretados ao contrário.

Hoje, nem me atrevo a interpreta-los. Sinto-os, aceito-os calada, mantenho-me quieta e sossegada no meu canto, engulo em seco baralhada e ando para a frente sem pensar.

Ando no meu registo, como se nada se tivesse passado. Os sinais ficam para sempre incógnitos, ficam para sempre por descodificar.

Verdade verdadinha, quantas vezes prefiro sonhar em vez de saber toda a verdade.

Talvez seja este o meu karma:

"Para toda acção existe uma reacção de força equivalente em sentido contrário"

Ou seja, nada faço nada tenho, nada penso nada acontece. Mais vale a realidade conhecida que a realidade por conhecer... Será?

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