segunda-feira, 16 de agosto de 2010

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E aí vamos nós embarcar numa nova viagem!

Acabar uma viagem boa como a que eu acabei de ter é sempre uma brutalidade. Começar outra é sempre um misto de medos, determinação, vontade, alegria, alguma tristeza, e uma ponta de adrenalina que no fundo, no fundo é o que nos dá alguma energia para continuar.

Quando embarcamos nestas novas viagens algo forçadas temos sempre um conjunto de expectativas, previsões e sonhos e tantas outras coisas e nelas vivemos o nosso dia-a-dia tão diferente dos outros dias comuns. Estes dias são muito mais intensos e de certa forma dão sal à vida, mesmo só o conseguindo ver muito mais tarde.

Bom ou mau, sonho ou pesadelo, amanha, vamo-nos lembrar deles.

Neles encontramos os nossos faroleiros, jardineiros, as nossas cobras, os nossos aviadores, os nossos acendedores de candeeiros. Neles temos o nosso Pé de laranja lima e os nossos Portugas, neles temos outras alegrias e outras tristezas.

Uma coisa é certa, a vida continua, o tempo passa, o sol nasce todos os dias. E eu sou eu e tenho de continuar o meu caminho, quer queira quer não.

A luz pode ser fraca, mas ela vai iluminado. Primeiro muito perto e depois cada vez mais longe, até que o Sol nasce.

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