segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Alentejo
É preguiça e da forte.
Alentejo convida à bela da moleza, lanzeira, ou lá como se diz, tão típica deste prazenteiro lugar.
Cafés da manha, o belo do passeio, uma boa musica e um livro, ir a Espanha comprar secretos de porco preto, ir ao “Lebrinha” beber a melhor imperial de Portugal com uns camarões grelhados, noticiazinhas na televisão com um braseirinho bem quentinho na frente e um gin na mão e ainda depois de um jantar bem regado, umas anedotas no grupo das crianças, um jogo, um bocadinho de computador, falar, dormitar, falar, falar, rir até cair para o lado de cansaço…
Entre umas e outras actividades confesso que ainda não arranjei tempo para olhar para dentro.
Mas estou feliz.
Este é de facto um meio onde me sinto bem. Mesmo sentindo a pele a estalar de seca, o frio a entrar pelos ossos, a chuva que não nos deixa passear tanto como gostaria e o cheiro a cigano de estar dentro das lareiras gigantes, ah!! Misturado com o cheiro típico das águas-de-colónia espanholas. Brrr!
Aqui não há confortos, há vida.
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2 comentários:
E se bem pergunto, Sum, quem quer conforto quando pode ter vida? ;-)
Boa estadia, aí por essas terras, as que mais gosto e mais me identifico neste Portugal. Deve ser por ter nascido e vivido em Angola... ;D
Ahahaha! Bem apanhado!! :))
Quem não sabe escrever é assim!!!
Claro que se quer conforto nesta vida, mas às vezes é preciso sentir o desconforto para saber o que é o conforto (risos).
A estadia vai ser fantástica de certeza. Este lugar conforta-me a alma.
Parecido com Angola só mesmo a cor da terra, porque este frio não creio... :D
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