quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Ausência


Mais um dia sem Lua.

“Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua
Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.”

(Sophia de Mello Breyner Andersen)


4 comentários:

Mad disse...

É impossível comentar os teus posts. É que uma pessoa lê-os e pronto, está tudo estragado. Dizer o quê? Este blog não é para comentar: é para sentir.

Bj.

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

adoro este poema, Sum que sei de cor há tantos e tantos anos...

vc é uma caixinha de surpresas , a Mad tem razão, eu gosto de vir aqui porqu o silencio não se torna pesado, é rei.

beijo por ele

sum disse...

Até que acredito Mad, pois é tudo o que me vai na alma. Não deve ser mesmo nada fácil de comentar.
Mas é sempre bom saber que, bem ou mal, ele é sentido, e que há alguem que passe por cá e se sinta a ponto de o comentar.
Obrigada
Bjs

sum disse...

Eu também gosto muito de Sofia de Mello Breyner, mas não consigo saber de cor nem as musicas do coro onde cantei toda a vida.

Quanto à caixiha de surpresas, já aprendi que quando a Júlia diz, é para eu acreditar, assim só me resta ficar muito muito contente por conseguir tornar o seu silêncio Rei.
obrigada Júlia
Um beijinho