terça-feira, 2 de setembro de 2008

Uma flor amarela


Estamos sempre a aprender. Aqui fica mais uma migalha, um grãozinho para ir enchendo o papo. Podemos não morrer de papo cheio, mas vazio também não há-de ir.

Uma flor amarela é só uma flor amarela?...

Delícia de palavras!

Não só pela forma como são expostas como pelo que contêm. De uma simplicidade assustadora e tanta sabedoria. Que me perdoem os que percebem destas coisas, mas não encontro palavras, no meu vocabulário, que consigam explicar melhor o que sinto quando as leio, nem que exprimam melhor o que, hoje, consegui tirar delas.

Estas palavras ensinaram-me, e eu aprendi, que o meu saber de hoje não é igual ao meu saber de ontem.

Estas palavras ensinaram-me, e eu aprendi, que hoje não penso o mesmo que pensei ontem, nem faço o mesmo que fiz ontem, não digo o mesmo que disse ontem e não gosto do mesmo que ontem gostei.

Estas palavras ensinaram-me, e eu aprendi, que as intensidades do que eu senti hoje também não são as mesmas intensidades dos sentimentos de ontem.

E assim, eu aprendi que todos os dias somos mais qualquer coisa que ontem não fomos e que, por isso, hoje já não sou a mesma pessoa de ontem.

Hoje, o mais importante nesta aprendizagem é que, todos os dias podemos escrever o nosso dia desse dia, pois cada dia é um dia novo da nossa vida. E temos tantos dias quantos os dias da nossa vida para viver e modificar aquilo que queremos e precisamos.

Amanha… Logo se vê!

(mais uns pozinhos)

2 comentários:

-JÚLIA MOURA LOPES- disse...

Querida Sum, obrigada! É linda porque é minha jáe não há nada mais bonito do que uma flor amarela oferecida assim!

Esse livro é uma boa sugestão de leitura para começar a gostar de Pessoa, pois é Pessoa por ele próprio. Aliás, não houvea autor que melhor se explicasse.

gosto muito de si

sum disse...

Sugestão aceite Júlia.
Um beijinho