Estamos sempre a aprender. Aqui fica mais uma migalha, um grãozinho para ir enchendo o papo. Podemos não morrer de papo cheio, mas vazio também não há-de ir.
Uma flor amarela é só uma flor amarela?...
Delícia de palavras!
Não só pela forma como são expostas como pelo que contêm. De uma simplicidade assustadora e tanta sabedoria. Que me perdoem os que percebem destas coisas, mas não encontro palavras, no meu vocabulário, que consigam explicar melhor o que sinto quando as leio, nem que exprimam melhor o que, hoje, consegui tirar delas.
Estas palavras ensinaram-me, e eu aprendi, que o meu saber de hoje não é igual ao meu saber de ontem.
Estas palavras ensinaram-me, e eu aprendi, que hoje não penso o mesmo que pensei ontem, nem faço o mesmo que fiz ontem, não digo o mesmo que disse ontem e não gosto do mesmo que ontem gostei.
Estas palavras ensinaram-me, e eu aprendi, que as intensidades do que eu senti hoje também não são as mesmas intensidades dos sentimentos de ontem.
E assim, eu aprendi que todos os dias somos mais qualquer coisa que ontem não fomos e que, por isso, hoje já não sou a mesma pessoa de ontem.
Hoje, o mais importante nesta aprendizagem é que, todos os dias podemos escrever o nosso dia desse dia, pois cada dia é um dia novo da nossa vida. E temos tantos dias quantos os dias da nossa vida para viver e modificar aquilo que queremos e precisamos.
Amanha… Logo se vê!
2 comentários:
Querida Sum, obrigada! É linda porque é minha jáe não há nada mais bonito do que uma flor amarela oferecida assim!
Esse livro é uma boa sugestão de leitura para começar a gostar de Pessoa, pois é Pessoa por ele próprio. Aliás, não houvea autor que melhor se explicasse.
gosto muito de si
Sugestão aceite Júlia.
Um beijinho
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