quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O Tempo que for Necessário


“Olhe apenas, não interprete”

(Pregaminho Editora - “A Prática do Poder do Agora” de Eckhart Tolle)
Tantas horas a pensar e matraquear sobre um assunto e depois, assim de repente, lê-se num livro a frase que se está à procura há tanto tempo. Quase uma vida.

“Olhe apenas, não interprete”. Este é o remédio para quase todos os nossos problemas. Aqueles que moemos na nossa cabeça horas, dias e até mesmo anos, tentando dar explicações para o que não é explicável. Pois cá está.

Esta nossa tendência para traçar vários cenários de pequenos acontecimentos criando um, ou mesmo vários story bords, acrescentando até imagens e sons, quem sabe até mesmo cheiros… para que ainda soe mais real, já é muito mau. E pior ainda é, quando acrescentamos o dramatismo do real e começamos a ter comportamentos de acordo com os cenários traçados.
Pois aqui começam os nossos problemas reais.
Que granel!
Como fugir desta embrulhada?
Cá vão os meus filmes:
Um deles, é sem dúvida, tentar ler o livro e fazer muita “força” para conseguir chegar a esse poder tão singelo.
Outro…
Bem, ainda não tracei o meu story bord sobre a resolução deste problema. Ainda estou muito atrás.
Ainda estou no filme arranjar sarna para me coçar. Até porque o livro, não é fácil de ler.
Leio e volto atrás, torno a ler e a reler e a tentar perceber e sentir o que ele me diz. Mas não é fácil. Porque a resolução parece simples de mais, tão simples que não se consegue acreditar assim, sem mais nem menos.
Ás vezes ate se entende e quando isto acontece, é um passo que se dá. Só que no momento seguinte já se está a fazer o contrário do que se pretende. Uma verdadeira luta interior.
Querer ser feliz, ter um caminho mesmo à frente e não conseguir.
Bem, o que nos vale é que há um ditado que nos diz:

“Água mole em pedra dura tanto dá até que fura”

Bora à luta.

“Não conseguir parar de pensar é uma coisa terrível.”…
… “A mente é um instrumento fantástico, se for usada correctamente. Mas se não for, torna-se altamente destrutiva.”…

(Pregaminho Editora - “A Prática do Poder do Agora” de Eckhart Tolle)

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