terça-feira, 1 de setembro de 2009
Sempre que te sentires só
Às vezes gostava de saber escrever, para poder escrever tudo o que me coubesse na alma, tudo o que me viesse à cabeça, tudo o que o meu coração sentisse.
Mas tenho medo. As minhas palavras são mentirosas. Até a mim me enganam.
Consigo tão bem ver nas palavras dos outros tantas coisas que eu sinto, que acabo sempre por perceber que cada um tem a sua missão cá neste mundo. E a minha não é escrever. Um dia, talvez eu possa compensar a humanidade por tudo o que me dá e por tudo o que eu roubo dela.
Enquanto isso, resta-me roubar e partilhar a quem ainda não conhece, ou a quem precise de ouvir, tantas coisas bonitas que me passam pelas mãos.
"Olha pra mim
Deixa voar os sonhos
Deixa acalmar a tormenta
Senta-te um pouco aí
Olha pra mim
Fica no meu abrigo
Dorme no meu abraço
E conta comigo
Que eu estarei aqui
enquanto anoitece,
enquanto escurece
e os brilhos do mundo
cintilam em nós
enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei
sempre que te sentires só
Olha pra mim
Hoje não há batalhas
Hoje não há tristeza
deixa sair o sol
Olha pra mim
fica no meu abrigo
perde-te nos teus sonhos
e conta comigo
enquanto anoitece,
enquanto escurece
e os brilhos do mundo
cintilam em nós
enquanto tu sentes
que se quebrou tudo
eu estarei sempre
que te sentires só
eu estarei sempre
que te sentires só"
(Mafalda Veiga)
Etiquetas:
Coisas Minhas,
Coisas Roubadas,
Música,
Para um Amigo
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4 comentários:
Não vale a pena dizer que estás enganada? É que eu gosto e muito.
Vale sempre a pena dizer que eu estou enganada, gosto sempre de ouvir. :))
Faz-me acreditar que os amigos existem. :D
Eu, que já cheguei tarde, ia dizer (e vou à mesma) que "sempre que te sentires só" vai beber um copo com os amigos. :)
Também é uma belissima ideia :)))
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