sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Dualidades
Sem fazer nenhum rascunho, como é normal, vou escrever directamente sem restrição.
Sem ter atenção aos erros e sem ter a preocupação de saber se está bem espelhado o assunto que estou a pensar.
Para alem disso hoje não tenho nada preparado, nada pensado, nada que me tenha vindo à cabeça durante o dia e que tenha sido mastigado. O que me vai na alma é o que vai ser debitado na lata. Dizem que a primeira impressão é sempre a mais verdadeira. Pois lá vai.
Para além de cansada estou muito confusa. Os meus sentimentos misturam-se sempre em alturas que não devem.
Sei que é preciso contenção, mas não é nada disso que me apetece.
Sei que é preciso ter cuidado porque os meus pensamentos elevam-se a sonhos em segundos e depois é muito mais difícil fazer tudo entrar na normalidade.
Aquilo que eu “acho” que é numa primeira abordagem, numa segunda nunca o é (visto pelos meus olhos). Desta vez não quero pecar por isso, mas também, e francamente, não me apetece cair no ridículo de achar uma coisa que não é.
Quantas vezes já passei por isto?
Não, não é o que procuro. Nunca foi. Mas acontece, “não és só tu”.
Mas mesmo antes de tudo começar, começam os problemas existenciais, aquela faceta parva que nos tira o barato e que não nos deixa levar as coisas com naturalidade.
Assim restam duas hipóteses:
Ir para a frente e deixar que as coisas tenham o seu caminho sem medo das espinhas.
Ou então travar precocemente, sem deixar ver as cenas dos próximos episódios.
Emoção ou Razão?
Se se analisa, ganha a razão se pelo contrário se deixa as coisas correrem, então…
Pois que não sei… Sempre analisei.
Desta vez o tempo o dirá. Ou não…
Com ou sem erros cá está.
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