Este “drama”
existencial surgiu na minha vida há bem pouco tempo, numa conversa entre amigos.
Uns diziam que ser “amiga de verdade” era o objectivo, outros
pelo contrário diziam que nem pensar. “Amigos de verdade” já tinham o que
bastasse e a partir de determinada altura da nossa vida para além dos amigos de
verdade que já temos, tudo o que queremos é poder estar, mandar umas bocas, viver
o que se tem a viver sem compromissos de maior e desta forma poder gozar a vida
sem grandes sobressaltos.
Atenta assisti. Nunca tinha pensado desta forma, nunca me
tinha apercebido que cá fora existiam vários conceitos de amizade, a amizade
verdadeira e a outra, o que quer que isto queira dizer. Confesso
que a conversa me incomodou. Tenho para mim que a amizade é uma
instituição a preservar a qualquer custo. Mas dei por mim a pensar e tive de concordar em silêncio
com a última opinião: ser-se amigo de verdade limita certas vivências.
Ou será o contrario?
Ou será o contrario?
Sem comentários:
Enviar um comentário