Eu gosto do Natal.
Gosto do frio, dos cheiros, do ambiente alegre, das musicas,
da lamechice, da família, dos amigos, de estar, de conversar, de poder rir até
não poder mais, de férias, de ver filmes no quentinho da lareira, de ler um bom
livro, de estar à vontade sem cerimónias e sem me importar se me estou a portar
bem ou mal. Gosto e pronto.
Mas cada vez gosto menos da falta que algumas pessoas fazem
nestas datas, porque quer se queira quer se não queira é nestas alturas que nos
lembramos de quem mais gostamos e nos damos conta que passou mais um ano sem a
sua presença ou sem se estar o tanto que precisaríamos.
Para além disso começamos a ter a consciência de que os dias
não têm as horas que precisamos,
de que não conseguimos chegar a tudo o que queremos e que não temos mãos a
medir para tantos projectos. Começa a surgir um sentimento de impotência muito grande,
às vezes até tristeza.
Época mais nostálgica, esta!
Tal como me preparo com tempo para combater o inverno tenho
de me começar a preparar para combater este mês de Dezembro. É preciso fortalecer a alma para
nos entregarmos ao que conseguimos fazer e preparar o espírito para aceitar
tudo aquilo a que não conseguimos chegar.
Em modo de preparação…
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