quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Culpa é da Cor


Foi da palavra cor, que tudo isto começou.
Às vezes começo a ler as coisas que escrevi e percebo que há ideias, palavras e frases que são recorrentes.

Porque será que ando sempre de volta dos mesmos assuntos, que tenho palavras preferidas e frases que repito vezes sem conta? 

Vendo à luz da razão consigo perceber que, em relação aos assuntos, eles vivem dentro de mim, são as minhas realidades, os meus medos, as minhas frentes de batalha, são tudo aquilo que me faz sentido ser e ter. 

Já no que diz respeito às palavras e frases... 

Pois... Pensei, pensei e cheguei a conclusão de que as uso porque geralmente revelam os meus sentimentos. Quantas vezes eles me saem em forma de cheiros e cores a pairar no ar, luzes e sombras que se cruzam, brilhos e arrepios que sobem por mim a cima em ondas de calor. O mar… o mar também me tira do sério, também ele na sua calma ou na sua desordem, define tanto do que vai dentro de mim.
Afinal, afinal são os sentidos a ditarem os sentimentos. É através deles que sentimos, é através deles que nascem as sensações e se formam as percepções.

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