Tenho mil coisas escritas à espera de serem publicadas. Acontece que não me apetece.
Não me apetece aquilo que escrevi! Não me apetece aquilo que senti! Enjoa-me só de pensar que pensei e que ainda por cima escrevi. Enjoa-me ter a cabeça sempre a andar a roda com tanta coisa que penso, enjoa-me pensar em vez de ir para a rua sentir outras coisas, ver outras coisas, estar atenta à vida na sua outra vertente, o presente! Enjoa-me deixa-la passar assim só porque sim. Enjoa-me estar permanentemente no passado, ora a reviver, ora a relembrar, ora a ruminar.
Enjoa-me pensar que a vida está aqui ao lado e eu sem pernas para a acompanhar, para andar lado a lado compassadamente no presente.
Verdade é que não encontro explicação decente para este “não me apetece”. Enjoo não é explicação.
Fui... Vou andar!
Fui... Vou andar!
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