domingo, 11 de julho de 2010
Mais uma noite sem Lua
E chegou o pronuncio da noite sem lua. Aquele vazio, um espaço escuro.
Escuro, tudo escuro, tão escuro que não se vê nada. Nada para ver, nada para descobrir, nada para ter ideias. Os caminhos também estão escuros, tão escuros que não se sabe por onde ir.
Sem se saber para onde se vai e sem invenções, fica difícil.
O que fazer, iluminar?
Não chega. Iluminando só se vê o que está ao pé dos pés. É curto…
Nada como esperar. Ah esperar...
Quem espera desespera! Mas por outro lado quem espera sempre alcança.
Alcançar, o quê?
Isto é outra conversa, ou mesmo desconversa pois nem sempre alcançamos o que queremos. Mas também nem sempre o que queremos é o melhor!
E o que é o melhor?
Pois é, não há respostas, há dias que é entregar.
Vai-se por onde der, fica-se se preciso for, faz-se o que houver, tem-se o que se tiver e dá-se o que se tem, mesmo sabendo que não há retorno. Pois ao contrário do que se diz por aí, nem sempre se recebe o que se dá. Esta já eu sabia. E tão bem!
Houve alguém que hoje me disse que a “vida não é pior por causa disso” e é verdade, é claro que não!
Continuando nestas minhas maravilhosas frases, que parece que encerram em si toda as verdades, temos a tal máxima que em frente é que é o caminho.
A verdade é que temos de erguer a cabecinha e avançar com confiança. Pois há males que vêm por bem e não há mal que sempre dure…
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