domingo, 11 de outubro de 2009

A escolha



A escolha está presente em tudo na nossa vida.

Não sei se posso falar dela assim. Mas de facto é dela que dependemos e é ela que nos dita quem somos.

È estranho ter visto de repente as coisas desta forma e com tanta clareza. Mas é um facto, as escolhas que fazemos, condicionam todo o nosso ser e a nossa vida.

Está nas nossas mãos ser ou não ser, querer e ficar, não querer e partir, fazer ou não deixar acontecer, mostrar e perder.

Está nas nossas mãos escolher!

Vejo este momento um bocado como um jogo de xadrez.

Posicionamo-nos e condicionamos todas as peças que estão à nossa volta. O mesmo acontece, quando as outras peças se deslocam mexendo connosco. Aqui temos de tomar decisões.

Ou pensamos e estrategicamente, com coragem tomamos a nossa posição. Mexemos para onde? Desistimos? Fazemo-nos passar por quem não somos ou fingimos que somos, sem ser? Calamos o que não queremos ouvir? Falamos o que nos faz sentir bem? Escondemos o que não podemos dar?

Ou cobardemente e tentanto não perder nada, vamos caminhando em permanente sobressalto, sem grandes estratégias, deslizando pelos brancos e tacteando os caminhos arriscando-nos a que, a qualquer momento e sem nos apercebermos alguém nos dite o cheque mate.

2 comentários:

Mike disse...

Sum, se o vê como um jogo de xadrez, deixe que se aplique a ele uma "verdade" incontornável: muitas vezes quem está de fora, vê melhor o jogo do que quem está embrenhado a jogar.

Joga xadrez? Se sim, já lhe aconteceu inúmeras vezes estar há 5 minutos a delinear uma jogada e a antecipar outras tantas, quase com a certeza que o melhor passo é mover o bispo ou o cavalo. De repente alguém, vindo sabe-se lá de onde, diz-nos "porque não moves a torre?"... e não é que é mesmo the best move?, que é como quem diz, a melhor escolha. :)

Apoderei-me desta caixa de comentários e escrevi, escrevi, sem ter a certeza que o que escrevi lhe fará muito sentido. Espero que sim. :)

sum disse...

Faz sempre sentido ouvir as opiniões que vêm de fora do jogo. E todas elas são bem-vindas. Porque há sempre umas jogadas que os nossos olhos não conseguem ver :) essa é uma grande verdade.

Temos sempre de contar que somos falíveis e que as nossas escolhas nem sempre são as melhores, temos de saber ouvir, saber dar o braço a torcer. Mas ainda assim faz-me sentido que se façam escolhas mesmo que, sem se saber, se façam as escolhas erradas. Aí temos sempre os amigos para nos darem o ombro e acolherem, verdade? :)))

Mas cá estou eu, para ouvir se estarei a ver mal. (não vale ser bonzinho). Boa desconversa esta! Só falta o copo de vinho, já que prefiro mil vezes regar uma boa desconversa com um bom vinho em vez de simplesmente água... (risos)

e faz todo o sentido o que disse :)