domingo, 31 de janeiro de 2010

A Lua de hoje.

(A minha lente nova)


Mais um ano. Mais uma lua. Mais um dia.

São dias em que o Vento, a Lua, o Mar e o Sol olham por nós e nos consolam.

Dão-nos a música que ouvimos, a luz que nos ilumina, o brilho que nos alegra e dá vida e o calor que nos aquece e nos mima.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Outro Silêncio


Hoje nada sinto.

Ou por outra tenho sono.

As palavras teimam em não sair e até os pensamentos estão encobertos. O vazio tomou conta da minha cabeça, a preguiça da minha alma.

O silêncio instalou-se outra vez, o corpo parece dormente, o ar que respiro lentamente, entra frio e teima em não aquecer.

Tenho frio!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

I'm out of words





"Was it you who spoke the words that
Things would happen but not to me
Oh things are gonna happen naturally
Oh taking your advice I'm looking on the bright side
And balancing the whole thing

Oh but often times those words get tangled up in lines
And the bright lights turns to night
Oh until the dawn it brings
Another day to sing about the magic that was you and me

’Cause You and I both loved what you and I spoke of
And others just read of
Others only read of the love
Oh the love that I love

See I'm all about them words
Over numbers, unencumbered numbered words
Hundreds of pages, pages, pages forwards
More words then I had ever heard and I feel so alive

’Cause You and I both loved what you and I spoke of
And others just read of and if you could see me now
Oh, love, love
You and I, you and I
Not so little you and I anymore
And with this silence brings a moral story
More importantly evolving is the glory of a boy

’Cause You and I both loved what you and I spoke of
And others just read of and if you could see me now
Well, I'm almost finally out of, finally out of
Finally ly ly ly ly...
Well, I'm almost finally finally
Well, I'm free, oh I'm free

And it's okay if you have to go away
Oh just remember the telephone oh they work in the both ways
But if I never ever hear them ring
If nothing else I'll think the bells inside
Have finally found you someone else and that's okay
Cause I'll remember everything you sang

’Cause You and I both loved what you and I spoke of
And others just read of and if you could see me now
Well, I'm almost finally out of, finally out of
Finally ly ly ly ly...
Well, I'm almost finally finally
Well I'm out of words."
(Jason Mraz)

Preciso urgentemente de Acreditar


Preciso de Acreditar

Às vezes tenho pena de não poder falar como falava, de não ter o à vontade que tinha, o disparo, a pouca vergonha ou vergonha nenhuma.

Às vezes tenho pena de ter perdido tanto da confiança, da ternura e do abraço. Tenho pena de não poder chorar porque sim, ou rir sem razão nenhuma, de abraçar quando me sinto desconfortável e com frio, de dizer um “gosto de ti” quando a ternura transborda.

Às vezes tenho pena de não poder ser euzinha, tal como eu gosto tanto de ser.

Não era o que eu queria. Não, definitivamente não era o que eu queria.

Eu preciso a qualquer custo de ser eu.

Eu sou uma criança crescida ou uma crescida que gostava de ser criança, ainda não percebi muito bem.

Preciso de soltar as minhas saídas de miúda pequena, os meus medos infantis, as minhas alegrias naifs.

Preciso de cantar, de fazer asneiras, de rir às gargalhadas,

Preciso de brincar, de dizer disparates,

Preciso que gostem de mim como eu sou e me dêem um colo para eu deitar a minha cabeça quando me sinto sozinha,

Preciso de uma mão que passe pelo meu cabelo quando estou preocupada,

Preciso da segurança de um ombro amigo quando estou insegura,

Preciso do calor de um amor incondicional sempre presente na minha vida, que me conheça, que me perdoe, que olhe para mim e por mim, que me compreenda, que seja cúmplice, que não me leve a mal, que esteja sempre ao pe de mim mesmo que não o esteja fisicamente.

Mas acho que é pedir muito. Tanto, que só uma “mãe” o poderá fazer. Mas “mães” não se arranjam assim! E quando achamos que sim… Logo, logo nos apercebemos de que não é de verdade.

O meu amor é grande. Mas só o consigo dar a quem não desconfia dele e dentro da verdade e do respeito que cada um de nós merece e só consigo receber de quem não tem medo de se dar e de se mostrar, porque só assim consigo acreditar...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

As coisas que ficam por dizer


A vida corre e leva-nos, como o vento leva um saco, ora para um lado ora para outro.

E nestes movimentos vamos perdendo algumas coisas e pessoas pelo caminho.

Até aqui tudo é normal excepto aquela sensação com que fico sempre. Aquela sensação de vazio das palavras e das coisas que ficam por dizer e por fazer.

Ao contrário do que se diz por ai, esta sensação não me dá quando as pessoas morrem, mas sim, quando eu as sinto ao pé de mim e no fundo, no fundo elas estão tão longe! Tão perto e tão inatingíveis.

Quando as pessoas morrem, não há mais nada que se possa fazer. Enquanto que, se as pessoas estiverem ali há sempre uma palavra que pode ser dita ou qualquer coisa que pode ser feita e só não é porque… Nem eu sei muito bem porquê! Porque sim… Porque a vida é assim!