quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

As coisas que ficam por dizer


A vida corre e leva-nos, como o vento leva um saco, ora para um lado ora para outro.

E nestes movimentos vamos perdendo algumas coisas e pessoas pelo caminho.

Até aqui tudo é normal excepto aquela sensação com que fico sempre. Aquela sensação de vazio das palavras e das coisas que ficam por dizer e por fazer.

Ao contrário do que se diz por ai, esta sensação não me dá quando as pessoas morrem, mas sim, quando eu as sinto ao pé de mim e no fundo, no fundo elas estão tão longe! Tão perto e tão inatingíveis.

Quando as pessoas morrem, não há mais nada que se possa fazer. Enquanto que, se as pessoas estiverem ali há sempre uma palavra que pode ser dita ou qualquer coisa que pode ser feita e só não é porque… Nem eu sei muito bem porquê! Porque sim… Porque a vida é assim!

2 comentários:

Mike disse...

Não é nada assim. A vida é aquilo que queremos fazer dela, Sum. Abaixo o fatalismo! Abaixo o fatalismo! Abaixo o fatalismo! Não ao fado! Não ao fado! Não ao fado! :)

sum disse...

Abaixo o Fatalismo (assino por baixo :))