domingo, 24 de maio de 2009

sem LUA...


Mais uma noite sem LUA...

Sem subterfúgios! Não gosto de me sentir sozinha, e a noite sem lua, faz-me sentir ainda mais sozinha.

A noite despe-se do luar, não brilha, fica nua, fica triste, não faz companhia, deixa-me desacompanhada, abandonada, desamparada.

Esta é mesmo a minha sina.

E eu que gosto tanto da noite e que gosto da Lua apercebi-me de que a noite só gosta de mim quando a lua está lá para a acompanhar.

Assim, posso dizer que não gosto da sensação que a noite me deixa quando a Lua não está.

Não gosto da noite sem Lua!

O meu fim de semana

Não prometia






O meu fim de semana I

Mas deu...





sábado, 23 de maio de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Um caminho


A minha cabeça anda por ai a vaguear.

Está aqui, está ali e não está em lado nenhum. Vou estando sem estar. Um bocadinho cá, um bocadinho lá.

Tento encontrar um rumo, um caminho, mas ele não está iluminado, não o consigo descobrir.

Uns dias é por aqui, outros por ali e outros ainda por lado nenhum!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sinto a minha alma


Acordei naqueles dias em que não estou a conseguir ver muito bem, não sei se do dia, se dos olhos ainda turvos do acordar.

São dias em que não consigo distinguir onde é o meu lugar neste mundo.

São dias em que sinto a minha alma.

Um dia, estava eu a espera de bebé, e naquelas consultas de rotina, o médico perguntou-me se eu sentia alguma parte do meu corpo.

Fiquei a olhar para ele, verdadeiramente surpreendida, e sem saber o que lhe dizer, acabei por responder:

– Não senhor Doutor, não sinto nada, só o bebé.

Ao que me retorquiu:

– Ainda bem.

E explicou-me que só damos pelas partes do nosso corpo, quando elas têm algum problema ou quando doem.

Coisa mais óbvia não podia haver, mas eu nunca tinha pensado naquilo assim.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Ir à Lua e voltar



As vezes precisamos de ir até a Lua e voltar.

Só que isto não acontece quando nos apetece, nem quando queremos. Acontece quando tem de ser. E este quando tem de ser é raro para aquilo que precisamos.
Até lá, os sonhos vão tomando forma e vão refinando.

As expectativas vão crescendo. E o precisar começa a ser pouco para aquilo que somos. Começa a ser premente ter essa sensação sob pena de explosão. Até que … Explode!

É certo que a explosão não é exterior, ninguém vê, ninguém sabe e por isso ninguém percebe.

É tão interior que mesmo que a quiséssemos visível, ninguém iria perceber na mesma, é nossa, é só nossa. Não dá para partilhar.

É um facto solitário que gera um sentimento solitário.