terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Será um sonho?




Há dias, como hoje, em que as pequenas coisas boas que acontecem se tornam tão grandes que nos enchem por completo a alma. 

É um sonho que sonhamos acordadas e que nos sabe tão bem!

Não há mais nada a dizer, porque é mesmo assim. Tão simples!

De qualquer forma, a minha imaginação voa. Se coisas tão pequenas, como um simples abraço, ou uma boa noticia nos fazem tão felizes como seria se outras destas existissem num mesmo dia...

Rebentávamos?

Ponto de viragem

 


Um passo no desconhecido é sempre uma escuridão. Todos nós os temos de dar, mais cedo ou mais tarde e, posto isto, temos mais é de apontar o nosso pensamento para o lado de lá e começar lentamente à procura da nossa luzinha. 
Para quem não saiba ainda, eu inclusive, a luzinha existe, mesmo que se demore um tempinho a habituar os olhos para a detectar. 
Até lá... nada se vê.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Entre passeios e estudos

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Entre passeios e estudos ficou a certeza de que a melhor companhia é aquela que temos na altura, mesmo que seja só a nossa. O prazer que me deu o meu passeio de hoje, só eu sei. A alegria que encontrei em cada passo dado, o contentamento com que dei azo aos meus pensamentos, a felicidade que senti a ouvir as minhas músicas preferidas, o gosto que me deu olhar para aquela imensidão de mar, sentir aquele cheiro, ouvir aquele som, cheguei a ter vontade de dançar, de cantar e de abraçar.
Há uns anos morria de medo de estar sozinha. A minha companhia não era tida em conta nem a considerava como tal. Sentia-me pequenina, sozinha, indefesa, ficava mesmo assustada quando isso acontecia, não sabia o que fazer às mãos, nem o que pensar, assaltava-me uma vontade incrível de chorar, que só parava quando alguém chegava. Paralisava por completo, sem saber o que pensar, o que fazer ou para onde ir. Esta dependência era brutal e quanto mais era mais era. Até que um dia a minha lista de intenções de ano novo teve um novo item: deixar de ter pena de mim própria e mudar. Nascemos sozinhos e morremos sozinhos, então “bora” lá.
Não foi fácil. Era preciso que não paralisasse, era preciso ter atitude, era preciso ter ideias, afastar o medo em vez de o alimentar.
Criar o meu espaço, demorou muito mais de que um dia eu poderia ter imaginado e foi bem mais complicado do que aparentava. Foi necessário encontrar um ou dois portos de abrigo onde me pudesse esconder no caso de não conseguir aguentar, dúzias e dúzias de listas de coisas que sempre quis fazer e que nunca tive tempo ou coragem, desprender-me de alguns preconceitos estúpidos, hipócritas e antiquados, reencontrar alguns valores e conceitos antigos, virar a minha forma de pensar e encontrar novas prioridades com sentido na minha forma de caminhar.
Qual não foi o meu espanto…Os meus valores e os meus quereres começaram a entrar em conflito, mas já não havia volta a dar, o caminho estava já traçado e o anterior já bloqueado. Foi época de muita turbulência, instabilidade e insegurança.
Bastaram alguns aninhos de esforço diário.
Hoje finalmente dei-me conta que começo a ter o retorno deste trabalho infinito. Dei por mim a ter prazer em estar e andar sozinha, em apreciar o que me rodeia, avançar sozinha para sítios que há uns poucos anos a esta parte seria completamente impensável, a ter sonhos muito mais arrojados, a fazer programas sem estar dependente de quem quer que seja e tantas outras coisas que me eram interditas até no pensamento.

Foi uma vitoria e tanto…

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Diferenças




As diferenças, sejam elas de pensamentos, atos, raças, horárias, comportamentos, dão sempre o que pensar.

Há umas que entristecem, outras que suscitam curiosidade, há as que levantam dúvidas, as que irritam, as que sabem bem, as que se incompatibilizam com a forma de ser do próximo… Ele há de tudo, menos indiferença.
As diferenças sobressaem, dão nas vistas, impactam.

Esta simples conclusão explica tanta coisa…

Detalhes


Pequenos detalhes, grandes diferenças.
Oiço isto há anos sem fim.