Que saudades que eu já tinha do meu cantinho! Tenho andado com vontade de escrever, de me entender com ele depois deste tempo todo, mas não tenho tido inspiração para as letras, ou melhor, nada que seja merecedor de uma reentrada à maneira.
É que, parecendo que não, já tenho uma certa obrigação para comigo mesmo e sinto-a bem pesada nos meus ombros.
É que, parecendo que não, já tenho uma certa obrigação para comigo mesmo e sinto-a bem pesada nos meus ombros.
Falta de habito? Sim, pode ser!
O facto é que tenho expectativas! Tantas, que não estou a conseguir superar-las.
Por isso pensei e cheguei à conclusão de que mesmo sem estar com grandes inspirações e grandes feitos o que interessa é fazer e, todos nós sabemos que às vezes só custa mesmo começar!
Por isso lá vai e com um poema meu, já escrito há um tempo muito a medo.
Hoje
Hoje precisaste de mim,
Precisaste de uma mãe.
Hoje sei que precisaste,
De quem te quer bem.
Precisaste de uma mãe.
Hoje sei que precisaste,
De quem te quer bem.
Ouvi-te chamar,
Mas não te consegui responder,
Porque hoje sou berma e não caminho,
Corro ao teu lado, já não te guio.
Hoje, olho para ti,
E gosto de ti como ontem.
Hoje, sei respirar o tempo,
E arrancar o perfume de cada momento.
Hoje, oiço-te como sempre.
Abraço-te, mas não te prendo.
Hoje, dou-te a mão, dou-te o tempo,
Dou-te a força do vento.
Mas não te consegui responder,
Porque hoje sou berma e não caminho,
Corro ao teu lado, já não te guio.
Hoje, olho para ti,
E gosto de ti como ontem.
Hoje, sei respirar o tempo,
E arrancar o perfume de cada momento.
Hoje, oiço-te como sempre.
Abraço-te, mas não te prendo.
Hoje, dou-te a mão, dou-te o tempo,
Dou-te a força do vento.
1 comentário:
Muito bonito! Belo recomeço...
Enviar um comentário