Silêncio…
Hoje o silêncio invade-me, como o nevoeiro invade a terra. Cinzento,
sombrio e frio.
Amanhã poderá ter outro brilho e nascer como o sol. Meigo, confiante e
seguro.
Numas situações o silêncio dita harmonia noutras vinga-se e trás o desassossego.
Mas Silêncio é sempre silêncio e é nele que me vejo todos os dias.
É em silêncio que me ajoelho e rezo porque é em silêncio que descubro Deus
em mim.
É em silêncio que trabalho porque é nele que encontro a paz para me concentrar nos afazeres do meu raciocínio.
É em silêncio que oiço musica porque só assim consigo ouvir as notas baterem-me na alma e percorrerem todo o meu corpo.
É em silêncio que amo porque é nele que os meus sentidos despertam, porque é nele que tenho a confirmação de todos os sentimentos dos que me rodeiam.
É em silêncio que faço amor, porque só nele consigo sentir todos os meus poros, só nele consigo deixar entrar, muito devagar, aquele calor que me faz esquecer de mim tal como sou e me transforma num ser pleno de desejo.
É em silêncio que trabalho porque é nele que encontro a paz para me concentrar nos afazeres do meu raciocínio.
É em silêncio que oiço musica porque só assim consigo ouvir as notas baterem-me na alma e percorrerem todo o meu corpo.
É em silêncio que amo porque é nele que os meus sentidos despertam, porque é nele que tenho a confirmação de todos os sentimentos dos que me rodeiam.
É em silêncio que faço amor, porque só nele consigo sentir todos os meus poros, só nele consigo deixar entrar, muito devagar, aquele calor que me faz esquecer de mim tal como sou e me transforma num ser pleno de desejo.
É ainda em silêncio, num abraço de paz, que tudo culmina , numa comunhão de sentimentos como não há igual em todo o mundo.
É em Silêncio…