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“Mesmo quando tudo
parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir
ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é
o decidir.”
Cora Coralina
Lições de vida são o
que a vida nos dá todos os dias. A aprendizagem é constante e mesmo quando
achamos que já sabemos muito e que a cadência vai diminuindo, lá vem outra e
mais outra e mais outra!
Não diminui coisa
nenhuma.
Esta foi a última que
aprendi: Mesmo na tristeza, na dor, no
sofrimento, na saudade podemos rir e lutar, basta que seja essa a nossa
decisão.
Vontade? Essa... Essa nem sempre existe, é sempre mais fácil ficar
encostados no chove e não molha ou usar muletas. É fácil ter pena de nós, viver na ilusão, fantasiar, alimentarmos a imaginação, é
fácil arranjar desculpas para adiar decisões, iludir-nos com falsas
felicidades, fingir que está tudo bem quando sabemos de antemão que tudo não
passa do que queremos ver, do que queremos tanto sentir ou experimentar.
Arranjamos mil desculpas, mil indecisões, mil inseguranças, mil incertezas, mil
desconfianças. Desconfio que... E arrisco mesmo dizer, que são pedidos de consentimento para as nossas não
decisões, verdadeiras chamadas de atenção. Quais pedidos de socorro ou sinais
de fumo.
É como tentar dividir
uma coisa que não é divisível. Pedir o que não é passível de ser pedido.
Mais cedo ou mais
tarde, teremos que avançar com a decisão correcta e, ela tem de ser nossa e só
nossa e quanto mais rápida for mais cedo nos livramos dos efeitos de não a
tomarmos.
Assim ser feliz ou
infeliz vai muito do que queremos para nós. Em todas as fases do processo de
decisão.
Decidir que
precisamos de sorrir, decidir que queremos
rir, rir e por ultimo, olhar
para trás e dar um gargalhada cheia de vontade.
Não, não é fácil. Mas
de uma coisa tenho a certeza, para aprender é preciso por em prática e posto na
prática percebemos que custa menos, mas muito menos mesmo do que pensar em
faze-lo.
Sempre ouvi dizer que
quem pensa não faz, porque pensar implica esmiuçar a situação, perceber os prós
e os contras, as coisas boas e coisas más, as que fazem sofrer e as que nos
fazem dar um sorriso mesmo doendo, fora aquelas que só implicam coisas más numa
primeira fase. Não é animador. Mas é necessário avançar.
E, nada melhor do que
perceber, que apesar de tudo se pode e deve continuar a sorrir, mesmo que se
tenha o coração apertado de dor. Um dia a dor passa e fica a áurea do sorriso
que se teve, em forma de gargalhadas.