Quem o dizia era um rapazinho que trabalhava na mesma empresa que eu.
Era Alentejano e Informático.
Tudo isto porque, antes de pôr a letra da musica da Mariza no meu blog, fui à procura de quem a escreveu, e dei-me conta que não há um, nem dois, nem três blogs com esta letra.
Conclusão: antes de mim, muita gente se lembrou do mesmo. E provavelmente pelas mesmas razões que eu.
Nes só tu!...
Fiquei um tanto ou quanto pensativa e apreensiva. Ponho, não ponho, afinal se não sou a única deixa de ter graça. Tentei então arranjar uma razão para a pôr ou não.
E não é que ainda estou a pensar.
A primeira quadra é tão verdadeira que até assusta. É muito nostálgica. Mostra-nos a verdade nua e crua do nosso passado e ensina-nos a lembrar que temos de viver cada minuto da nossa vida com muita intensidade. Rir e chorar são de facto as grandes energias desta caminhada.
E de todos os acontecimentos, nestes 40 e poucos anos, os sentimentos de Amor e de Amizade, são aqueles que nos proporcionam mais momentos "que nos deixam saudade".
Mas para além disto tudo a grande razão desta letra estar no meu blog é porque parece que foi feita à minha medida. Tudo o que nela diz me faz lembrar a minha mãe. E todos os momentos que com ela passei. O que perdi quando Ela foi e o desespero que senti quando a perdi. E a Saudade que hoje sinto…
Chuva
“As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade”
Mariza/Chuva
http://www.youtube.com/watch?v=OpExb2hCYTs
“As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade”
Mariza/Chuva
http://www.youtube.com/watch?v=OpExb2hCYTs
Mães 1
Maes 2
Este pensamento vai-me remeter para alguns episódios que não vou esquecer nunca e que me ensinaram que: ser amiga é muito mais do que estar perto quando se precisa, é dizer as palavras que precisamos de ouvir nas alturas certas, é olhar e acompanhar, é …
ERA UMA VEZ UM LIVRO que foi escrito só para mim, quando eu mais precisei dele.