sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Com Côr



"É o poder que tens que determina o que alcanças, não o merecimento."

(Dulce Maria Cardoso)

PS - roubado de Acto Falhado obrigada Rita




sábado, 12 de dezembro de 2009

São Dias


Há fases nas vidas das pessoas em que um dia atrás do outro já é muito bom.

O tempo vai passando e em cada dia existe mais uma coisa boa.

Hoje, passou mais um dia.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Mar


E porque faz sentido que eu, que vivo ao pé do paredão, vá lá passear logo de manha…



Sentido se tiver um sentido faz sentido!


Não, não me tenho arriscado a escrever nestes dias tão sombrios. Não iria dar certo. A avaliar pelo que tenho publicado …

Aconteceram muitas coisas sim. Mas as importantes são aquelas que são invisíveis para os olhos. São aquelas que só se vêm com o coração, não se dizem porque vêm de dentro e se forem escritas também não fariam sentido nenhum.

Tenho pensado muito e sobre muitas coisas. Tenho tentado arranjar explicações para o meu pequeno mundo. Nele as coisas têm de ter sentido porque sem esse sentido, o meu mundo desaba. Todos os dias têm havido algumas avalanches…

Assim, hoje debati-me com esta coisa do sentido que as coisas têm de ter. Ela surgiu-me assim na cabeça do nada, ou eventualmente do mal que eu me estava a sentir por me achar a pessoa mais egoísta do mundo.

E de facto cheguei a uma conclusão que me fez sorrir: as coisas só fazem sentido se tiverem um sentido. E a maior parte das coisas que vivo não fazem sentido nenhum porque não têm um sentido. É básico, é tão básico que chega a ser estúpido. E eu senti-me tão estúpida que sorri. Senti-me estúpida por ser tão básica e senti-me estúpida por perceber que na minha vida grande parte das coisa que faço, que procuro e que tenho, não têm um sentido e por isso não fazem sentido.

O sentido das coisas faz toda uma diferença.

Nós gostamos de quem gosta de nós! Que sentido faz gostar de uma pessoa que não gosta de nós?
Nós estamos com quem gosta de estar connosco! Que sentido faz estar com uma pessoa que não gosta de estar connosco?
Nós damos alguma coisa porque alguém gosta de receber essa coisa. Faz sentido! Mas faz sentido também que se dê a quem nos dá de alguma forma. Se não, não faria muito sentido.
Nós trabalhamos bem se tivermos um sentido, seja lá ele o que for. Se não que sentido faz trabalhar?
Etc, etc, etc...

Enfim vendo as coisas desta maneira, consigo explicar uma data de coisas que não estavam claras na minha cabeça. E com as quais não me tenho sentido muito bem.

Fiquei um bocadinho mais feliz. Parece que visto desta maneira não me sinto tão egoísta e faz-me sentido que assim seja.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

E Hoje...


“porque a tristeza é um risco quando nos deixamos cativar”.

(O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A minha Estrela hoje brilha lá em cima


"Depois, à noite, pões-te a olhar para as estrelas. A minha é pequenina demais para se ver daqui. Mas, é melhor assim, para ti, a minha estrela vai ser uma qualquer. Assim, gostarás de olhar para as estrelas todas..."

(O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O meu sorriso




"O meu riso será a minha prenda. Os outros têm estrelas que não se riem."

(O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry)

sábado, 5 de dezembro de 2009

Um Café


Dia estranho, este. Pesado. Duro. Não choveu, não molhou, não houve sol, não houve brilho.

Não houve conversa, não houve quase nada. Mas quando cheguei ao meu mail tinha este texto.

Um texto que eu já tinha recebido várias vezes mas que hoje, não sei porquê, aconchegou-me.

Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco grande de vidro e encheu-o com bolas de golf.
A seguir perguntou aos alunos se eles achavam que o frasco estava cheio. Os estudantes responderam logo que sim.
Então o professor pega numa caixa cheia de fósforos e mete-os no frasco de vidro. Os fósforos encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco agora já estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.
Então...O professor pegou numa mão cheia de areia e deitou-a para dentro do frasco de vidro. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios que havia entre as bolas de golf e os fósforos e uma vez mais o professor voltou a perguntar se agora o frasco já estava mesmo cheio.
Nesta ocasião os estudantes responderam que agora estava mesmo cheio e que não haveria hipótese nenhuma de caber mais nada dentro daquele frasco


De seguida o professor acrescentou 2 chávenas de café ao frasco e claro está que o café se espalhou pelo frasco. Os estudantes, nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:

"QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA A VIDA"

As bolas de golf são as coisas Importantes como a família, os pais, os irmãos, os filhos, a saúde, os amigos, tudo o que nos apaixona.


São coisas, que mesmo que se perdêssemos tudo o resto, as nossas vidas continuariam cheias.

Os Fósforos são as outras coisas que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc.

A areia é tudo o resto, todas as pequenas coisas.

Se enchermos o frasco, primeiro com areia, não haveria espaço para os fósforos nem para as bolas de golf. O mesmo acontece com a vida.

Se gastarmos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importam.

Foi então que um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representava afinal o café.
O professor sorriu e disse:

"...o café é só para vos mostrar, que não importa o quanto a vossa vida esteja ocupada, haverá sempre um espaço para um café com um amigo. "

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Agonia


Como explicar o que se sente quando se ouvem coisas que são ditas e que nos entram directas ao coração com se fossem lanças afiadas. Lanças cheias de veneno que se enterram bem devagar na carne e deixam que o veneno se espalhe corroendo lentamente tudo o que o rodeia.

Como explicar a dor de uma morte anunciada, o frio de uma alma sem vida.

Como explicar esta agonia…